Dispepsia: conheça as causas e como tratar o desconforto

Desconforto na parte superior da barriga, sensação de estômago cheio logo após comer ou uma queimação podem ser sintomas de dispepsia ¹.

Trata-se de várias manifestações que podem ter diferentes causas. Entre as mais comuns estão os maus hábitos alimentares, o excesso de café e bebidas alcoólicas, o uso de medicamentos que irritam o estômago e fatores emocionais, como estresse e ansiedade ¹.

Neste artigo, vamos explicar o que é dispepsia, quais são os principais sintomas, como pode surgir e de que maneira é possível tratar o problema.

Continue a leitura para esclarecer uma dúvida bastante comum: qual a diferença entre gastrite e dispepsia?

Se você sofre com azia, sensação de estufamento, arrotos frequentes ou desconforto abdominal após as refeições, este conteúdo vai te mostrar os próximos passos para aliviar o mal-estar.

Resumo

• Diversos fatores podem causar dispepsia, como alimentação inadequada e o consumo excessivo de café, álcool e alimentos gordurosos ou condimentados. O estresse, a ansiedade e o uso de medicamentos, como anti-inflamatórios, também são causas comuns. Refluxo, úlceras e infecção por H. pylori podem desencadear a condição ¹.
• Os sintomas incluem sensação de estômago cheio logo após pequenas refeições, queimação ou dor na parte superior do abdômen, excesso de gases, arrotos frequentes, náuseas e vômitos ¹.
• A gastrite é uma inflamação na mucosa do estômago, geralmente com causa identificável, como infecção por H. pylori ou uso de medicamentos. Já a dispepsia é um conjunto de sintomas relacionados à digestão difícil. Pode ter várias causas, inclusive a gastrite ².
• O tratamento depende da causa. Mudanças na alimentação, redução do estresse e diminuição do consumo de álcool, café e comidas gordurosas são estratégias fundamentais. Casos relacionados à infecção por H. pylori exigem tratamento com antibióticos específicos, sempre com orientação médica ³.
  
  

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O que é dispepsia?

É o termo médico que descreve um conjunto de sintomas relacionados à má digestão. Não é uma doença isolada, mas sim um quadro clínico que envolve diferentes tipos de desconforto na parte superior do abdômen ¹.

O que causa?

As causas são variadas e, em muitos casos, podem envolver mais de um fator ao mesmo tempo. Entre as mais comuns, destacam-se ²:

• má alimentação: consumo excessivo de alimentos gordurosos, frituras, condimentos e bebidas gaseificadas;
• uso de medicamentos: anti-inflamatórios, analgésicos e alguns antibióticos podem irritar o estômago;
• estilo de vida: estresse, ansiedade e noites mal dormidas são fatores frequentemente associados ao aparecimento dos sintomas;
• infecção por H. pylori: essa bactéria é responsável por diversos problemas gastrointestinais;
• condições gástricas: doenças, como refluxo gastroesofágico, úlceras e gastrite, podem desencadear o problema.
  
  

Em muitos casos, considera-se uma condição funcional, sem causa orgânica definida. A origem está mais ligada ao funcionamento do estômago ².

Quais são os sintomas?

Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas alguns sinais são bastante característicos ³:

• sensação de estômago cheio ou empachado, mesmo após pequenas refeições;
• queimação ou dor na parte superior do abdômen, frequentemente confundida com azia;
• arrotos frequentes, resultado do acúmulo de gases no sistema digestivo;
• náuseas e vontade de vomitar após comer;
• desconforto após as refeições, como sensação de peso e digestão lenta;
• distensão abdominal, sensação de barriga inchada logo após se alimentar.
  
  

Esses sintomas podem surgir isoladamente ou combinados. Geralmente, pioram após refeições grandes ou com alimentos gordurosos ³.

Qual a diferença entre gastrite e dispepsia?

A gastrite é uma inflamação da mucosa do estômago, que geralmente decorre de infecção por H. pylori, uso de medicamentos irritantes ou consumo excessivo de álcool. Já a dispepsia não é necessariamente uma inflamação, mas um conjunto de sintomas relacionados à dificuldade de digestão ².

Enquanto a gastrite tem uma causa física e sua confirmação pode ocorrer por exames, como endoscopia, a dispepsia pode se manifestar sem lesões visíveis no estômago ².

Quais são os tratamentos para dispepsia?

Os tratamentos para dispepsia dependem da causa e da gravidade dos sintomas. As opções mais comuns incluem ³:

• mudanças na alimentação: reduzir gorduras, condimentos, café e bebidas alcoólicas;
• controle do estresse: técnicas de relaxamento e acompanhamento psicológico podem ajudar;
• medicamentos antiácidos, sob orientação profissional: reduzem a acidez do estômago;
• procinéticos: facilitam o esvaziamento gástrico e melhoram a digestão;
• tratamento para H. pylori: se a bactéria for detectada, o médico pode indicar antibióticos específicos.
  
  

Em todos os casos, o acompanhamento médico é essencial para definir o melhor plano de tratamento e avaliar se há necessidade de exames complementares ³.

Dispepsia pode afetar o sono?

Sim. Muitas pessoas relatam piora dos sintomas durante a noite, especialmente se comem perto da hora de dormir. A sensação de estômago cheio, queimação e desconforto abdominal pode dificultar o sono e provocar despertares frequentes ¹.

Refeições leves e com intervalo adequado antes de deitar ajudam a reduzir o problema ¹.

Dispepsia pode causar mau hálito?

Pode, principalmente quando há acúmulo de alimentos mal digeridos no estômago. A fermentação pode liberar gases que causam odor desagradável. Além disso, o refluxo de ácido estomacal para o esôfago contribui para o mau hálito ².

Beber água durante as refeições piora os sintomas?

Beber pequenas quantidades de água durante as refeições, em geral, não causa problemas. No entanto, ingerir grandes volumes de líquidos pode diluir os ácidos estomacais, prejudicar a digestão e aumentar a sensação de estufamento ³.

O ideal é priorizar a hidratação entre as refeições ³.

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Estomazil. Pó efervescente. Bicarbonato de sódio, carbonato de sódio e ácido cítrico. Indicações: alívio da azia, má-digestão e mal-estar, medicação antiácida. MS 1.7817.0039. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Junho/2025.