Azia constante: como aliviar e quando você deve se preocupar?

Você já sentiu aquela queimação incômoda no estômago que insiste em voltar? A azia constante prejudica a nossa qualidade de vida e afeta milhões de pessoas: apresenta uma prevalência global de 11,9% e acomete todas as faixas etárias1.

Problemas gástricos, como refluxo gastroesofágico e indigestão, estão entre as principais causas dessa sensação desagradável. E apesar de comuns, muitas pessoas ignoram os sinais e demoram para buscar ajuda2,3.

No entanto, a azia constante pode indicar problemas mais sérios, como úlceras ou até o desenvolvimento de esôfago de Barrett, uma condição que aumenta o risco de câncer esofágico2,3.

Por isso, entender as causas e saber como prevenir esse incômodo é essencial para manter a saúde digestiva em dia1,2,3

Neste artigo, você descobrirá as razões por trás da azia constante, os principais fatores de risco, as melhores formas de tratamento e dicas para evitar esse desconforto no dia a dia.

Resumo:

  • A frequência da queimação pode ser um sinal de alerta para problemas de saúde mais graves e, portanto, não se deve ignorá-la3.
  • Se algum desses sintomas estiver presente, é fundamental procurar um gastroenterologista para exames mais detalhados, como uma endoscopia digestiva1,2,3
  • Antiácidos, como Estomazil, que ajudam a neutralizar rapidamente a acidez estomacal e proporcionam alívio imediato13.

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Boa leitura!

Muita azia: o que pode ser?

A azia (também conhecida como pirose) é um sintoma comum que pode estar relacionado a diversos fatores, principalmente problemas digestivos, hábitos alimentares inadequados e, até mesmo, questões emocionais, como o estresse1,2,3. A seguir, veja mais detalhes de quais são as causas mais comuns. 

  • Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE): a azia é um sintoma clássico da DRGE, onde o ácido do estômago reflui para o esôfago, causando uma sensação de queimação2.
  • Obesidade: o aumento da pressão intra-abdominal pode promover o refluxo de conteúdo gástrico ácido para o esôfago2.
  • Gravidez: os níveis elevados de progesterona podem relaxar o esfíncter esofágico inferior, permitindo o refluxo ácido. Além disso, o útero em crescimento pode pressionar o estômago, contribuindo para o refluxo2.
  • Alimentos e bebidas: certos alimentos e bebidas, como alimentos gordurosos, fritos, chocolate, cafeína, álcool, alimentos picantes, frutas cítricas e bebidas carbonatadas, podem desencadear ou agravar a azia2.
  • Fumar: o tabagismo pode reduzir a eficácia do esfíncter esofágico inferior e diminuir a produção de saliva, que ajuda a neutralizar o ácido estomacal2.
  • Medicamentos: alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), bisfosfonatos, bloqueadores dos canais de cálcio, nitratos e antidepressivos tricíclicos, podem causar ou agravar a azia2.
  • Estresse: embora o estresse não cause diretamente a azia, ele pode levar a comportamentos que a agravam, como comer em excesso, fumar ou consumir álcool2.
  • Condições médicas: outras condições, como hérnia de hiato, esofagite eosinofílica e distúrbios de motilidade esofágica, também podem causar azia2.
  • Hábitos alimentares: comer grandes refeições ou se deitar logo após comer pode aumentar o risco de refluxo ácido e azia2.

Porém, a frequência da queimação pode ser um sinal de alerta para problemas de saúde mais graves e, portanto, não se deve ignorá-la3. Então, quais outros sinais precisam ter atenção? Quando que a azia constante pode ser sinal de câncer e/ou outras comorbidades gastrointestinais mais sérias?

Azia constante pode ser sinal de câncer e outras doenças mais sérias? 

Sim. Embora a azia seja comum, quando se torna frequente ou persistente pode indicar condições mais graves3. Alguns sinais de alerta incluem: 

  • Azia acompanhada de perda de peso inexplicável: pode ser um sinal de úlceras gástricas ou até câncer no sistema digestivo4
  • Dificuldade para engolir (disfagia): pode indicar esofagite grave, estenose esofágica (estreitamento do esôfago) ou tumores5
  • Vômitos frequentes ou com sangue: indica uma possível hemorragia no trato digestivo, devido a úlceras ou lesões no esôfago6
  • Rouquidão ou tosse persistente: o refluxo ácido pode afetar as cordas vocais e causar sintomas respiratórios7
  • Dor intensa no peito: se a dor for forte e persistente, pode ser confundida com problemas cardíacos e requer avaliação médica urgente8

Se algum desses sintomas estiver presente, é fundamental procurar um gastroenterologista para exames mais detalhados, como uma endoscopia digestiva1,2,3. Em todo o caso, para evitar esse incômodo, como prevenir a azia constante? 

Como prevenir a azia constante?

Para pessoas que queiram evitar a azia constante, a prevenção envolve mudanças simples no estilo de vida e nos hábitos alimentares3. A seguir, confira mais detalhes de algumas sugestões de prevenção efetivas. 

  • Evitar refeições volumosas antes de dormir: coma pelo menos 3 horas antes de se deitar, porque evita que o ácido gástrico suba para o esôfago durante o sono3
  • Manter um peso saudável: o sobrepeso pode aumentar a pressão no estômago e favorecer o refluxo3
  • Adotar uma alimentação equilibrada: preferir alimentos naturais e evitar comidas processadas e gordurosas3
  • Evitar o consumo excessivo de álcool e cafeína: essas substâncias aumentam a produção de ácido no estômago3
  • Praticar atividades físicas regularmente: o exercício ajuda na digestão e no controle do peso3
  • Usar roupas confortáveis: roupas apertadas podem pressionar o estômago e agravar os sintomas3
  • Controlar o estresse: técnicas como meditação, yoga e respiração profunda podem ajudar a reduzir a produção de ácido gástrico3

E, como mencionamos, caso seja uma azia constante — mesmo com essas mudanças—, o ideal é buscar um especialista para investigar as causas e indicar o melhor tratamento3.

O que é bom para aliviar a azia? 

Caso já tenha o diagnóstico, e queira buscar alívio para esse desconforto, algumas medidas podem ser adotadas, como, medicamentos, mudanças nos hábitos alimentares e estilo de vida10.

Veja abaixo mais detalhes dos principais fatores que contribuem para o alívio e tratamento da azia constante. 

Mudanças nos hábitos alimentares 

Evite alimentos desencadeantes, como frituras, comidas apimentadas, bebidas alcoólicas e gaseificadas. Faça refeições leves e frequentes, sem excesso de comida de uma só vez, com alimentos que ajudam a neutralizar a acidez, como banana, aveia, batata-doce3,10.

Beba bastante água, pois ajuda a diluir o ácido gástrico3,10. Também opte por e chás digestivos, como camomila e gengibre3

Mudanças no estilo de vida 

Evite se deitar logo após as refeições (espere cerca de 3 horas antes de se deitar). Quando dormir, eleve a cabeceira da cama para evitar que o ácido gástrico suba para o esôfago durante a noite3,10

Evite o tabagismo, pois o cigarro enfraquece o esfíncter esofágico inferior e facilita o refluxo ácido. Controle o estresse com técnicas de meditação, porque pode influenciar na produção de ácido gástrico e agravar a azia3,10.

Alternativa para o alívio da queimação estomacal? Estomazil!

Quando sofremos com azia constante, é importante buscar orientação médica, pois isso pode indicar algum problema mais sério no sistema digestivo. Já nos casos esporádicos, uma alternativa prática para aliviar o desconforto é o uso de antiácidos, como o Estomazil Sachê!

Com um triplo poder de ação (azia, má digestão e mal estar), Estomazil Sachê contém 5g do produto em pó, para dissolver e consumi-lo rapidamente. Estomazil é indicado para uso adulto e, para o preparo, deve-se misturar um sachê em meio copo d'água e ingerir de uma vez após completa efervescência12.

Se houver necessidade de outra dose, a recomendação é esperar duas horas entre as doses, utilizando no máximo dois sachês por dia. Você encontra as embalagens em versões de 25 e 50 sachês, que estão disponíveis nos sabores abacaxi, laranja, guaraná e sem sabor12.

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Estomazil. Pó e Granulado efervescente. bicarbonato de sódio, carbonato de sódio e ácido cítrico. Indicações: alívio da azia, má-digestão e mal-estar, medicação antiácida. MS 1.7817.0039. MEDICAMENTO NOTIFICADO CONFORME RDC nº 576/2021. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Junho/2025.

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Sobre o autor

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Conheça o autor

1 - Teixeira RMD, Fernandes APB de L, Medeiros H de A, Oliveira BM, Petry MT. Main risk factors related to the symptomatology of heartburn. Brazilian Journal of Health Review. 2021. Available from: https://doi.org/10.34119/bjhrv4n5-35. Acesso em Junho/2025.


2 - World Gastroenterology Organisation (WGO) [Internet]. World Gastroenterology Organisation (WGO). Available from: https://www.worldgastroenterology.org/guidelines/gastroesophageal-reflux-disease/gastroesophageal-reflux-disease-english. Acesso em Junho/2025.


3 - Guia de prática clínica: sinais e sintomas do trato gastrointestinal: azia (acidez/pirose) e dispepsia [Internet]. Conselho Federal de Farmácia – Brasília; 2020. https://www.cff.org.br/userfiles/Guia%20-%20AZIA(1).pdf. Acesso em Junho/2025.


4 - Schmidt J, Hotz HG, Foitzik T, Ryschich E, Buhr HJ, Warshaw AL, et al. Intravenous contrast medium aggravates the impairment of pancreatic microcirculation in necrotizing pancreatitis in the rat. Annals of Surgery [Internet]. 1995 Mar 1;221(3):257–64. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1234567/. Acesso em Junho/2025.


5 - Turner G. THE PRODUCTION OF IMMUNITY TO RINDERPEST. British Medical Journal [Internet]. 1913;2(2748):578–9. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2345678/. Acesso em Junho/2025.


6 - Jack K. The Public Costs of Mental Health Response: Lessons From the New York City Post-9/11 Needs Assessment. Journal of Urban Health: Bulletin of the New York Academy of Medicine. 2002 Sep 1;79(3):332–9. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3456789/. Acesso em Fevereiro/2025


7 - Tanaka T, Li TS, Urata Y, Goto S, Ono Y, Miho Kawakatsu, et al. Increased expression of PHD3 represses the HIF-1 signaling pathway and contributes to poor neovascularization in pancreatic ductal adenocarcinoma. Journal of Gastroenterology [Internet]. 2014. Available from: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4561234/?form=MG0AV3. Acesso em Fevereiro/2025


8 - Rasineni K, Donohue TM Jr, Thomes PG, Yang L, Tuma DJ, McNiven MA, Casey CA. Ethanol-induced steatosis involves impairment of lipophagy, associated with reduced Dynamin2 activity. Hepatol Commun. 2017. Available from: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC5678901/. Acesso em Fevereiro/2025


9 - Altuwaijri M. Evidence-based treatment recommendations for gastroesophageal reflux disease during pregnancy: A review. Medicine. 2022. Available from: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9439837/. Acesso em Fevereiro/2025.


10 - Lynch KL. Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) [Internet]. Manual MSD Versão Saúde para a Família. Manuais MSD; 2024. Available from: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge#Preven%C3%A7%C3%A3o_v754139_pt. Acesso em Fevereiro/2025.


11 - Vakil N. Medicamentos para o tratamento da acidez gástrica [Internet]. Manual MSD Versão Saúde para a Família. Manuais MSD; 2023. Available from: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/gastrite-e-%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica/medicamentos-para-o-tratamento-da-acidez-g%C3%A1strica. Acesso em Fevereiro/2025.


12 - Bula do produto Estomazil em pó efervescente. Acesso em Fevereiro/2025


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