A gravidez é um período repleto de transformações no corpo da mulher — e, com elas, surgem desconfortos como azia, má digestão e prisão de ventre. Muitas grávidas se perguntam se podem tomar leite de magnésia em busca de alívio rápido¹.

O leite de magnésia, composto por hidróxido de magnésio, age como antiácido e laxante suave, pode ser uma opção para aliviar sintomas ocasionais. No entanto, não deve ser ingerido por grávidas ou por mulheres que estejam amamentando sem a devida orientação médica². 

No entanto, seu uso exige cautela: em excesso, pode causar efeitos colaterais como diarreia, desidratação e até interferir na absorção de nutrientes essenciais para o bebê. Além disso, algumas pessoas podem ter contraindicações, como problemas renais ou pressão alta¹.

E então, como usá-lo da forma correta? Quais são as doses seguras? Existem alternativas mais indicadas para grávidas? Continue a leitura do texto para saber as respostas.

Resumo

• Grávidas podem consumir leite de magnésia ocasionalmente e em doses moderadas, porém sempre sob orientação do obstetra para evitar riscos à saúde¹ ³.
• Para alívio da azia, a gestante deve consultar um médico para saber se pode ingerir leite de magnésia e, se sim, qual é a dose ideal para seu caso³.
• Leite de magnésia não deve ser ingerido por grávidas ou lactantes sem orientação médica¹ ² ³.

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Grávidas podem tomar leite de magnésia?

Sim, grávidas podem tomar leite de magnésia, mas com cautela e sob orientação médica. O produto é composto por hidróxido de magnésio, um antiácido e laxante suave, geralmente considerado seguro durante a gestação quando usado esporadicamente¹ ² ³.

No entanto, o uso excessivo pode levar a desequilíbrios eletrolíticos, como níveis alterados de magnésio no sangue, o que pode ser prejudicial à mãe e ao bebê.

Apesar de ser um remédio de venda livre, gestantes devem evitar a automedicação. O médico pode avaliar se há riscos individuais, como histórico de pressão alta ou problemas renais, que podem contraindicar o uso³.

Se houver necessidade de alívio para azia ou prisão de ventre, o profissional pode recomendar doses seguras ou alternativas mais adequadas para a gravidez¹ ³.

Como tomar leite de magnésia na gravidez?

Durante a gravidez, o uso de leite de magnésia só deve ocorrer sob orientação médica. Se recomendado, a dosagem varia conforme o objetivo³:

• como antiácido: 5 a 15 mL (1 colher de chá a 1 colher de sopa), até 3 vezes ao dia;
• como laxante: 30 a 60 mL (2 a 4 colheres de sopa), em dose única.

O hidróxido de magnésio alivia a azia e, como laxante, amolece as fezes. Porém, gestantes devem evitar a automedicação devido a possíveis riscos. Consulte sempre um médico antes do uso³.

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Leite de magnésia é bom para azia na gravidez?

Sim, o leite de magnésia pode ajudar a aliviar a azia na gravidez, pois o hidróxido de magnésio age neutralizando o ácido estomacal, o que reduz a queimação. O produto é um antiácido de ação rápida e pode ser útil em casos eventuais. No entanto, só pode ser utilizado sob orientação médica¹ ².

A azia é comum na gestação devido às alterações hormonais e à pressão do útero sobre o estômago. Se os sintomas forem frequentes, o obstetra pode indicar outras medidas, como¹:

• mastigar bem a comida para ajudar na digestão;
• não se deitar logo depois de comer;
• use roupas folgadas que não apertem a barriga;
• coma em pequenas quantidades de cada vez;
• levante a cabeceira da cama;
• não fume e evite contato com fumaça.

O leite de magnésia pode ser uma opção pontual, mas exige moderação¹ ³.

Leite de magnésia funciona como laxante?

Sim, o leite de magnésia tem efeito laxante devido ao hidróxido de magnésio, que atrai água para o intestino, o que amolece as fezes e estimula a evacuação. É eficaz para casos leves de prisão de ventre, comum na gravidez por causa da progesterona, que reduz os movimentos intestinais¹ ³.

No entanto, o uso frequente pode causar dependência intestinal, desidratação e perda de nutrientes importantes, como cálcio e potássio. Gestantes devem evitar o uso crônico e optar por medidas naturais, como¹:

• aumentar a ingestão de frutas, fibras e água;
• praticar atividade física leve;
• evitar molhos, alimentos gordurosos, café, chocolate, refrigerantes, cerveja, vinho e sucos de caixinha;
• reduzir o consumo de todos os sucos de frutas (mesmo os naturais, porque têm água e açúcar, que pioram a azia).

Continue a leitura para saber formas seguras de controlar a azia e a constipação na gravidez.

Quais são as alternativas seguras para azia e constipação na gravidez?

Para aliviar a azia e constipação, além do leite de magnésia (usado sob orientação médica), gestantes podem aproveitar alternativas seguras e naturais, como¹:

• comer pequenas porções ao longo do dia;
• evitar deitar-se após as refeições;
• reduzir consumo de alimentos ácidos, frituras e café;
• aumentar a ingestão de fibras (frutas, vegetais, grãos integrais);
• beber mais água (pelo menos dois litros por dia);
• praticar exercícios leves, como caminhadas;
• usar probióticos (iogurte natural, kefir).

Continue a leitura para saber quando procurar um médico caso as medidas acima não te ajudem.

Quando evitar o leite de magnésia e consultar um médico?

Caso esteja grávida ou lactante, consulte um médico antes de optar pelo produto. Além da busca por orientação profissional, evite o leite de magnésia nos seguintes casos³:

• problemas renais: pacientes com doença renal não devem usar o produto, pois o magnésio pode se acumular no organismo;
• reações adversas: se houver diarreia, dor abdominal, náuseas, vômitos ou sangramento retal, o uso deve ser interrompido imediatamente;
• sintomas persistentes: caso haja alteração nos hábitos intestinais por mais de duas semanas, é necessário buscar avaliação profissional.

O leite de magnésia é um laxante eficaz, mas seu uso inadequado pode agravar condições de saúde. Sempre consulte um médico antes de tomá-lo, especialmente se houver doenças pré-existentes ou sintomas graves.

Estomazil Leite de Magnésia. hidróxido de magnésio. Indicações: antiácido, laxante suave. MEDICAMENTO NOTIFICADO CONFORME RDC nº 576/2021. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Maio/2025.