
Você sente queimação na garganta com frequência? Esse sintoma, conhecido como azia ou pirose, afeta milhões de pessoas no mundo todo. Somente nos países ocidentais, entre 10% e 20% dos adultos têm essa condição1.
Infelizmente, a azia impacta diretamente nossa qualidade de vida e pode surgir por diversos motivos — desde hábitos alimentares inadequados até condições médicas específicas que requerem tratamento profissional1.
Se esse é o seu caso, está no lugar certo para saber como cuidar da sua saúde e aliviar esse desconforto! Neste guia completo, saiba o que causa azia e queimação na garganta, aprenda a identificar sinais de alerta e descubra quais artifícios aliviam o ardor. Vamos lá?
Resumo:
- A sensação de queimação na garganta acontece durante o relaxamento transitório do esfíncter esofágico inferior (EEI)3;
- Para prevenir a queimação na garganta, adote medidas que reduzam o excesso de ácido no estômago e que fortaleçam o esfíncter esofágico2,4,5;
- Um médico especialista pode indicar os medicamentos ideais que reduzem a acidez estomacal e a sensação de queimação na garganta1,4,5
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Boa leitura!
O que causa azia e queimação na garganta?
A azia ou sensação de queimação na garganta é um sintoma que, frequentemente, tem como principal causa, a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Nessa condição, o conteúdo ácido do estômago retorna ao esôfago e causa irritação em sua mucosa1.
Além de azia, outros indícios que têm relação com o refluxo na garganta são rouquidão, tosse crônica e sensação de corpo estranho2.
Portanto, é essencial identificar e gerenciar os fatores de risco para prevenir o desenvolvimento ou agravamento da queimação1. A seguir, veja alguns fatores que contribuem para esse desconforto estomacal.
Ganho de peso
O excesso de peso, especialmente na região abdominal, aumenta a pressão dentro do estômago, o que favorece o refluxo do ácido para o esôfago1,2,4,5.
Consumo de alimentos gordurosos
Alimentos ricos em gordura, como frituras, fast food, queijos amarelos e carnes gordurosas, retardam o esvaziamento do estômago e aumentam a produção de ácido. Além disso, a gordura pode relaxar o esfíncter esofágico inferior e permitir que o ácido escape para o esôfago com mais facilidade1,2,3,4,5.
Bebidas com cafeína e álcool
A cafeína, presente no café, chás e refrigerantes, estimula a produção de ácido no estômago e pode enfraquecer o esfíncter1,2,3,4,5.
O álcool — presente em bebidas alcoólicas como vinho, cerveja e destilados —, por sua vez, também relaxa essa válvula e, consequentemente, aumenta a acidez gástrica e agrava os sintomas do refluxo1,2,3,4,5.
Estresse
O estresse altera o equilíbrio hormonal e pode retardar a digestão, o que aumenta a produção de ácido gástrico. Esse excesso contribui para a azia em situações de tensão emocional ou ansiedade5.
Tabagismo
O cigarro contém substâncias que reduzem a produção de saliva, enfraquecem o esfíncter esofágico inferior e permitem que o ácido gástrico suba para o esôfago com mais facilidade1,2,3,4,5.
Além disso, o tabagismo pode prejudicar a cicatrização de lesões na mucosa esofágica e aumentar os riscos de complicações a longo prazo1,2,3,4,5.
Gravidez
Durante a gestação, o aumento dos hormônios, especialmente a progesterona, relaxa os músculos do trato digestivo. Então, conforme o útero cresce, a pressão sobre o estômago aumenta, o que facilita o retorno do ácido para o esôfago e resulta em azia1,2,4,5,9.
Como acontece a queimação na garganta?
A sensação de queimação na garganta acontece durante o relaxamento transitório do esfíncter esofágico inferior (EEI). O fenômeno permite o contato do conteúdo gástrico (ácido clorídrico do estômago e a pepsina) com a mucosa esofágica3.
Dessa forma, as substâncias ativam os receptores de dor na região e geram a sensação desconfortável de ardência. Em alguns casos, além do esôfago, alcançam a faringe e a laringe, o que também irrita essas áreas3.
É importante ressaltar que a exposição frequente ao ácido gástrico na mucosa da região pode causar inflamação (esofagite) e outras complicações, como esôfago de Barrett, gastrite, úlceras esofágicas, estenose (estreitamento) do esôfago e, até mesmo, câncer1,3,5.
Como prevenir o refluxo na garganta?
Para prevenir a queimação na garganta, adote medidas que reduzam o excesso de ácido no estômago e que fortaleçam o esfíncter esofágico, como mudanças no estilo de vida e reeducação alimentar2,4,5. A seguir, confira mais detalhes das ações ideais para evitar a azia.
Modificações na dieta
Para prevenir o refluxo na garganta, evite alimentos e bebidas que aumentam a azia, como alimentos gordurosos, frituras, chocolate, cafeína, álcool e bebidas gaseificadas2,4,5,6.
Hábitos alimentares
Faça refeições menores e mais frequentes. Evite comer grandes quantidades de uma só vez. Não se deite imediatamente após as refeições: recomenda-se a espera de, pelo menos, 2 horas2,4,5,6.
Estresse
Experimente alguns tratamentos complementares e alternativos, como técnicas de relaxamento, meditação, aromaterapia e massagens, que ajudam na redução do estresse5.
Controle de peso
Mantenha um peso saudável, já que o excesso de peso aumenta a pressão abdominal, o que favorece o refluxo e, consequentemente, a queimação na garganta2,4,5.
Elevação da cabeceira da cama
Eleve a cabeceira da cama em cerca de 15 a 20 centímetros porque ajuda na redução da azia durante o sono4.
Evitar fumar
Não fume. O tabagismo pode aumentar a produção de suco gástrico, relaxar o esfíncter esofágico inferior e facilitar a regurgitação ácida1,2,4,5.
É importante ressaltar que cada quadro é único. O que pode funcionar para você, pode não dar certo para outra pessoa. Caso alguma dessas medidas preventivas não resolva a queimação na garganta, é imprescindível consultar um médico especialista para que ele indique o tratamento mais adequado ao seu quadro1,2,4,5.
O que é bom para queimação na garganta entre os medicamentos?
Em alguns casos, o médico especialista pode indicar alguns medicamentos que reduzem a acidez estomacal e a sensação de queimação na garganta, como inibidores da bomba de prótons, antagonistas dos receptores H2 e antiácidos1,4,5.
Abaixo, descubra como cada tipo de medicamento funciona e alguns exemplos a se considerar.
- Inibidores da Bomba de Prótons (IBPs): são os remédios mais fortes contra a acidez no estômago ao bloquearem a produção de ácido diretamente7.
- Antagonistas H2: estes medicamentos também reduzem a acidez, mas de forma um pouco diferente. Neste caso, bloqueiam uma espécie de "sinal químico" que manda o estômago produzir ácido7.
- Antiácidos: oferecem alívio rápido, mas temporário, para sintomas de azia e queimação na garganta. Esse tipo de medicamento reage quimicamente com o ácido gástrico para neutralizá-lo e elevar o pH do conteúdo estomacal7.
Lembre-se: utilize apenas estes medicamentos sob orientação médica, pois cada um possui indicações específicas, contraindicações e possíveis efeitos colaterais que precisam ser considerados individualmente para cada paciente1,4,5,7.
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