intolerância alimentar

Você já sentiu algum desconforto gastrointestinal após ingerir certos tipos de alimentos? Então, é provável que sofra de intolerância alimentar

Ao contrário das alergias alimentares, que são como alarmes disparados pelo seu corpo, a intolerância é mais sutil e resulta em sintomas que podem variar de inchaço e cólicas a uma sensação de “não estou me sentindo tão bem”1,2.

São vários os tipos de intolerância e cada uma traz seus próprios desafios. A boa notícia é que, com um pouco de atenção e ajustes na dieta, é possível evitar os alimentos problemáticos e continuar desfrutando das delícias da vida. E, claro, sempre em concordância com as orientações médicas.

Quer saber mais detalhes sobre essa condição e quais caminhos tomar para buscar alívio dos sintomas? Continue a leitura!

Resumo:

  • Muitas pessoas confundem intolerância alimentar com a alergia. Porém, são fisiopatologias diferentes, com causas e tratamentos distintos1,2
  • Os principais sintomas de uma intolerância alimentar estão relacionados à fácil passagem de nutrientes não absorvidos pelo trato digestivo1;
  • O principal tratamento é a dieta de eliminação, um plano alimentar em que se evita o consumo de ingredientes dos quais você é intolerante1.

Boa leitura!

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O que é intolerância alimentar?

A intolerância alimentar é uma condição que ocorre quando o organismo apresenta dificuldades para digerir certos alimentos, o que resulta em desconfortos gastrointestinais1.

Esse quadro geralmente ocorre devido à ausência (ou deficiência) de enzimas específicas para a digestão adequada de determinados componentes alimentares, como açúcares e carboidratos1.

Essa condição significa o mesmo que alergia alimentar?

Não. Muitas pessoas confundem essa condição com a alergia alimentar, porque seus sintomas são muito semelhantes. Mas são fisiopatologias diferentes, com causas e tratamentos distintos1,2.

Enquanto a intolerância não ativa o sistema imunológico e envolve, somente, uma resposta digestiva; a alergia alimentar resulta de uma forte reação do organismo a proteínas alimentares, o que pode causar sintomas mais graves, como inchaço na garganta ou anafilaxia1,2.

É importante salientar que as alergias são mais frequentes durante a infância, ao passo que a intolerância geralmente se manifesta em crianças maiores e adultos2.

Quais alimentos provocam a condição? E quais os tipos de intolerância alimentar?

Um estudo realizado na Inglaterra com mais de 10 mil pacientes identificou uma variedade de alimentos que causam intolerância alimentar. Os pesquisadores destacaram o chocolate, frutas cítricas, aditivos alimentares, leite, ovos, nozes, peixes e moluscos como os principais4.

No entanto, entre as intolerâncias mais comuns estão a intolerância à lactose e ao glúten (sensibilidade não-celíaca)1. A seguir, confira mais detalhes sobre essas comorbidades.

Intolerância a lactose

Nessa intolerância alimentar, o corpo não consegue digerir a lactose, um açúcar presente em produtos à base de leite 1. Entre esses alimentos, estão2:

  • iogurtes;
  • queijos;
  • sorvete;
  • creme de leite;
  • leite condensado;
  • manteiga e margarina;
  • chantilly;
  • leites fermentados.

A condição acontece porque no organismo do indivíduo há uma deficiência total ou parcial da lactase, enzima responsável pela digestão da substância láctea. Existem três tipos de intolerância à lactose: primária, secundária e congênita1.

  • Primária: é a mais comum e afeta 74% da população. Caracteriza-se pela diminuição da enzima lactase com a idade1.
  • Secundária: resulta de condições que prejudicam a absorção ou digestão da lactose e resultam na perda das células que produzem lactase1.
  • Congênita: é rara e ocorre em recém-nascidos devido a uma mutação genética que impede a produção da enzima desde o nascimento1.

É importante destacar que a intolerância à lactose se difere da alergia à proteína do leite da vaca (APLV), que tem como consequência um conjunto de reações de proteção imunológicas contra as proteínas, principalmente a caseína1.

Sensibilidade não celíaca ao glúten (intolerância ao glúten)

O glúten é um conjunto de proteínas presentes no trigo, no centeio, no malte e na cevada. A ingestão desses alimentos pode desencadear três desordens relacionadas ao glúten5.

  • Doença celíaca: provocada por um distúrbio autoimune.
  • Alergia ao glúten: é uma inflamação crônica da mucosa do intestino e impede a absorção de nutrientes. Ocorre quando o sistema imunológico reage ao glúten.
  • Sensibilidade ao glúten não-celíaca (SGNC): não tem origem imunológica e nem alérgica.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), a SGNC é uma condição de difícil diagnóstico, visto que ainda não há um protocolo definido para sua investigação5.

Ou seja, por ser uma síndrome de sintomas intestinais e extra-intestinais em indivíduos que não manifestam mecanismos alérgicos ou autoimunes, identifica-se essa condição apenas na exclusão das outras patologias associadas ao glúten5.

Quais são os principais sintomas de intolerância alimentar?

Os principais sintomas de uma intolerância alimentar estão relacionados à passagem de nutrientes não absorvidos pelo trato digestivo e às deficiências nutricionais resultantes de uma absorção inadequada10. Entre os mais comuns, estão1,5:

  • diarreia;
  • cólicas;
  • indigestão;
  • distensão abdominal;
  • azia;
  • flatulência;
  • perda de peso.

Além disso, outros possíveis sinais incluem dor de cabeça, sensação de cansaço ou exaustão, enjoo, constipação, dor nas articulações, erupções cutâneas e até mesmo depressão1,5.

Geralmente, esses sintomas aparecem algumas horas após a ingestão do alimento ou ingrediente problemático e podem durar algumas horas ou dias5.

Devido à falta de enzimas necessárias, o organismo não consegue digerir o alimento adequadamente e faz com que o conteúdo permaneça no trato gastrointestinal por mais tempo1.

5 dicas para lidar com a intolerância alimentar

Para combater esses desconfortos, é necessário um manejo adequado da intolerância, com ajustes na dieta para evitar alimentos que ativem os sintomas1. Confira algumas dicas práticas para lidar com essa condição:

1 - Realize testes de eliminação e reintrodução

Elimine os alimentos que você suspeita serem problemáticos para sua dieta por um período de, pelo menos, três semanas. Depois, reintroduza-os um a um e observe os sintomas que podem surgir1,2.

2 - Mantenha um diário alimentar

Registre tudo o que você come e como se sente após cada refeição. Esse diário ajuda a identificar padrões e alimentos que podem causar o desconforto1,2.

3 - Leia rótulos com atenção

Verifique sempre os ingredientes dos produtos alimentícios para evitar a ingestão acidental de substâncias que você não tolera1.

4 - Busque alternativas saudáveis

Caso tenha baixa tolerância, experimente substituições para os alimentos problemáticos, como leites vegetais em vez de leite comum ou farinhas sem glúten em vez de trigo5.

5 - Procure ajuda médica

Se os sintomas persistirem, consulte um nutricionista ou médico especialista em intolerância alimentar1.

Por meio de anamnese, histórico médico e exames específicos (de sangue e testes de bafômetro, por exemplo), esses profissionais encontram o diagnóstico e podem fornecer orientação específica1.

Tratamentos e o que tomar para intolerância alimentar?

Para quaisquer intolerâncias, o principal tratamento é a dieta de eliminação, um plano alimentar em que se evita o consumo de ingredientes dos quais você é intolerante1.

Em específico para a intolerância à lactose, uma das principais medidas é o uso de suplementos enzimáticos como a lactase1,2. No caso de intolerância ao glúten, não há tratamentos medicamentosos além da dieta de eliminação5.

Além disso, como já mencionamos, alguns dos sintomas da intolerância alimentar têm relação com o trato gastrointestinal, como distensão abdominal, indigestão e azia1. Portanto, para o alívio desses incômodos, medicamentos antiácidos podem ser uma alternativa.

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Sobre o autor

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Estomazil possui tradição e confiança para cuidar de você e da sua família.

Conheça o autor

1 - Barros D de M, Moura DF de, Monte ZS do, Lima CVB de, Ribeiro AN da S, Silva MM da, et al. Alergia e intolerância alimentar: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Development [Internet]. 2023 Apr 12;9(4):13273–83. Available from: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/58854/42758. Acesso em janeiro/2025.


2 - Entenda as diferenças entre alergia e intolerância alimentar [Internet]. Ministério da Saúde. Available from: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/setembro/entenda-as-diferencas-entre-alergia-e-intolerancia-alimentar. Acesso em janeiro/2025.


3 - YOUNG E. A population study of food intolerance. The Lancet. 1994 May;343(8906):1127–30. Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/7910231/. Acesso em janeiro/2025.


4 - Vista do Sensibilidade ao glúten não celíaca | Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences [Internet]. Emnuvens.com.br. 2025 [cited 2025 Jan 12]. Available from: https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/2019/2269. Acesso em janeiro/2025.


5 - Pedrosa DEMM, Jaques U, Almeida DC, Silva BFSC e, Silva VFSC e, Marques TR, et al. Doença Celíaca x Sensibilidade ao Glúten Não-Celíaca: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento / Celiac Disease x Non-Celiac Gluten Sensitivity: Symptoms, Diagnosis and Treatment. Brazilian Journal of Development. 2022 Mar 5;8(3):16175–94.. Available from: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/download/44822/pdf/112048. Acesso em janeiro/2025.


6 - Bula do produto Estomazil em pó efervescente. Acesso em janeiro/2025.


7 - Bula do produto Estomazil em granulado efervescente. Acesso em janeiro/2025.


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